Vendo e lembrando alguns romances rápidos de suas amigas, ela percebeu que por mais que tivesse tido muito desses romances que nem viram a página seguinte, ela nunca passou por alguns interessantes como o de suas amigas.
Ela nunca teve um caso com um homem casado, nem com o chefe. Nunca ficou com o namorado da amiga, nem com o barman da balada. Nem o colega de trabalho (só trabalhou com mulheres e gays, incrivelmente), nem com o melhor amigo do cara que costumava sair antes. Não houve o irmão incrível da melhor amiga, nem sequer um vizinho de prédio.
Mas, teve apenas um caso que todas as amigas pararam para ouvir.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Felicidade é
É poder cantar aquela música ridícula bem alto
Olhar pro lado e abaçar uma pessoa que você nem conhece
Tomar aquele vinho vagabundo
E no dia seguinte
Aguentar a velha conhecida ressaca
É sair por aí dirigindo sem rumo
Se perder de proprósito
Conhecer ruas lindas
Lugares horríveis
E depois reclamar que teve que encher o tanque duas vezes esse mês
É comer aquele potinho honesto de sorvete
com uma colheradona de brigadeiro e outra de beijinho
Depois se matar na academia
Uma hora de corrida
Chegar morta de fome em casa
E comer mais um pouquinho de sorvete e brigadeiro
É esperar quinze dias acabarem
Ler livros, assistir filmes, comer, dormir
Ver a vida passar tentando sufocar a saudade
Até ver um avião qualquer pousar no dia certo
E ver a pessoa que tanto esperava tão cansada que nem aguenta conversar com você
Mas e se não fosse assim?
E se o vinho não fizesse mal?
E se a gasolinha não acabasse mais?
E se o sorvete com brigadeiro e beijinho não engordasse?
E se o amor da sua vida não voltasse nunca mais?
Ia ser felicidade?
Olhar pro lado e abaçar uma pessoa que você nem conhece
Tomar aquele vinho vagabundo
E no dia seguinte
Aguentar a velha conhecida ressaca
É sair por aí dirigindo sem rumo
Se perder de proprósito
Conhecer ruas lindas
Lugares horríveis
E depois reclamar que teve que encher o tanque duas vezes esse mês
É comer aquele potinho honesto de sorvete
com uma colheradona de brigadeiro e outra de beijinho
Depois se matar na academia
Uma hora de corrida
Chegar morta de fome em casa
E comer mais um pouquinho de sorvete e brigadeiro
É esperar quinze dias acabarem
Ler livros, assistir filmes, comer, dormir
Ver a vida passar tentando sufocar a saudade
Até ver um avião qualquer pousar no dia certo
E ver a pessoa que tanto esperava tão cansada que nem aguenta conversar com você
Mas e se não fosse assim?
E se o vinho não fizesse mal?
E se a gasolinha não acabasse mais?
E se o sorvete com brigadeiro e beijinho não engordasse?
E se o amor da sua vida não voltasse nunca mais?
Ia ser felicidade?
segunda-feira, 15 de março de 2010
Click
Sabe quando o cenário é tão perfeito que você queria que aquilo tudo virasse retrato?
A caipirinha de morango, o pé na areia, o mar verde e o céu azul. O sol. O amor do seu lado. As mão dadas.
A caipirinha de morango, o pé na areia, o mar verde e o céu azul. O sol. O amor do seu lado. As mão dadas.
Realidade
Ela não queria ouvir eu te amo
Queria que ele agisse como tal
E o querer era tanto
que parecia dor
Ela queria ser amada
Mas, o amor a deixava pela metade
E a dor era tanta
que se transformava em ansiedade
Queria que ele agisse como tal
E o querer era tanto
que parecia dor
Ela queria ser amada
Mas, o amor a deixava pela metade
E a dor era tanta
que se transformava em ansiedade
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Maturidade da risada
Dia desses fiquei observando umas mulheres mais velhas rindo
Era um papo descontraído, falavam coisas cotidianas, receitas, jantares, família
E as risadas, que gostosas! Eram sons que traduziam a satisfação de tudo isso, a calma de viver cada momento desses. Suaves.
E eu olhei para mim. Pensei em mim e na minha risada juvenil
Ela é quase uma ofensa. É um grito desesperado.
É um querer mostrar para o mundo a minha felicidade do momento.
Ou esconder toda a decepção.
Era um papo descontraído, falavam coisas cotidianas, receitas, jantares, família
E as risadas, que gostosas! Eram sons que traduziam a satisfação de tudo isso, a calma de viver cada momento desses. Suaves.
E eu olhei para mim. Pensei em mim e na minha risada juvenil
Ela é quase uma ofensa. É um grito desesperado.
É um querer mostrar para o mundo a minha felicidade do momento.
Ou esconder toda a decepção.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
no seguro campo da insegurança
Ela vai e volta. Como sempre tem sido.
Mesmo quando eu nem sabia que tinha isso. Mesmo quando nem sabia se era bonita ou feia. Se estava no alto ou no baixo.
Ela esteve o tempo todo comigo.
Ao contrário do esperado, ela não impede de fazer algo. Ela impulsiona. Dá forças para alguma insanidade e alimenta tudo isso.
E consome.
Vai consumindo até me explodir. Explodir para o mundo.
Até receber de volta uma verdade.
Uma mentira, para ser mais fácil deixá-la ir embora.
Para que seja mais fácil construir meu conto de fadas.
Mesmo quando eu nem sabia que tinha isso. Mesmo quando nem sabia se era bonita ou feia. Se estava no alto ou no baixo.
Ela esteve o tempo todo comigo.
Ao contrário do esperado, ela não impede de fazer algo. Ela impulsiona. Dá forças para alguma insanidade e alimenta tudo isso.
E consome.
Vai consumindo até me explodir. Explodir para o mundo.
Até receber de volta uma verdade.
Uma mentira, para ser mais fácil deixá-la ir embora.
Para que seja mais fácil construir meu conto de fadas.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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